quarta-feira, 5 de agosto de 2009

A democracia brasileira

Acredito realmente que cada povo tem o governo que merece. Digo por um motivo simples: o que o povo faz para mudar esta situação?

Aparentemente nada, pois basta ler o jornal ou ver qualquer noticiário e todo santo dia tem algum escândalo envolvendo nosso governo. Há anos que não vemos outra coisa.

Isso tudo me levou a pensar sobre a questão democracia. É ironico pensar que vivemos em uma democracia quando os governantes podem roubar o quanto quiser. Se descobrirem, basta o camarada renunciar que está tudo bem, ninguém vai preso. Foro privilegiado! Agora experimente você, cidadão, ficar sem pagar um tributo, seja municipal, estadual ou federal. Meu amigo, você vai estar bem encrencado.

Levando estes poucos fatos em consideração, veremos que nossa sociedade vive, na verdade, numa espécie de feudalismo moderno. Os nobres (governantes) fazem o que bem entendem: aumentam seus próprios salários, trabalham quando querem, passagens aéreas irrestritas, nepotismo, auxílio moradia, e por aí vai!

Nós, cidadãos comuns, somos os camponeses. Temos que pagar tributos absurdos para alimentar uma máquina publica que não funciona. Pagamos impostos sim, mas não temos saúde, segurança, educação.

Então fica a pergunta: o que o povo pode fazer?
Muita gente fica falando em cobrar os governantes nos quais votamos, fiscalizar, entre outros.No meu ponto de vista há uma solução bem fácil. Quem paga o salário deles? Bem, somos nós, todos os cidadãos brasileiros.

Agora imaginem: o que aconteceria se ninguém mais pagasse os impostos? Eu acredito que teriamos uma revolução. São os camponeses se rebelando contra a falta de escrúpulos e a corrupção dos nobres.

Fica aqui uma questão a se pensar. E lembrem-se: a união faz a força!

terça-feira, 14 de abril de 2009

A teoria da economia - parte I

Muitas pessoas dizem que sou "turco" ou mesmo que tenho "escorpião no bolso". Realmente eu não sou muito fã de gastar dinheiro sem um real propósito. Contraditoriamente, eu também sou um consumista. Gosto de gastar dinheiro com coisas que acho legais como um bom par de sapatos, uma camisa ou um óculos escuro.

A questão de tudo é saber como gastar. Infelizmente nossa cultura (leia-se educação no Brasil) não nos ensina como lidar ou administrar bem nosso dinheiro. Sempre me pareceu óbvio ouvir na TV ou no rádio economistas dizendo que nunca devemos gastar mais do que ganhamos. E mais, sempre pensei, -Todo mundo sabe disso!!

Mas ao contrário do que eu pensava, há muita gente que gasta mais do que ganha. Muita gente mesmo! E aqui é que os problemas começam. Há um tempo atrás comecei a refletir sobre o assunto e comecei a formular algumas hipóteses. A primeira delas é a questão dos valores. Admito que demorei um pouco em minha vida para perceber isso. Tem pessoas que dão mais valor para um carro novo, roupas novas, status perante a sociedade do que para uma casa própria. Conheci pessoas que dentro da casa tinham tudo de bom, carro novo, mas moravam de aluguél. Para mim ainda parece estranho, mas, enfim, valores são valores.

Mas o problema com os valores está nos itens de menor valor monetário, onde as pessoas acabam gastando sem necessidade: celular e máquina fotográfica de ultima geração, TV de LCD, etc. São todas coisas superfluas. Não precisamos da versão top de linha. Li uma vez em um artigo sobre como ficar rico uma frase que sempre levo comigo:

"Esta coisa que quero comprar realmente fará diferença em minha vida?"

É uma coisa realmente interessante para se pensar. Claro que não podemos levar tudo a ferro e fogo. Sempre tive uma linha muito bem definido do que comprar e quando comprar. Mas a maior parte das pessoas não tem. Age por impulso e acaba se individando por isso.

Não quero dizer que uma pessoa nunca vai poder comprar algo que deseja. E isto leva a minha segunda hipótese que é: não há vitória sem sacrifício. Ou seja, devemos guardar o dinheiro e investi-lo. Fazer dinheiro virar dinheiro.


A terceira hipósese é quanto ao modo como pensamos sobre o dinheiro e nossos desejos. Muitos dizem: "Guardar pra quê? Se eu morrer amanhã, não vou levar nada e de repente não vou ter feito nada do que gostaria." Não gosto desta frase embora ela tenha seu fator de verdade. Procuro pensar de outra forma: se eu me sacrificar por um tempo, depois vou poder fazer tudo que sempre sonhei sossegadamente.

Não podemos pensar negativamente. Tão pouco devemos guardar dinheiro sem propósito, pois isto sim nos levaria a não realizar nada que sonhamos.

O que falta nas pessoas? META. FOCO. PROPÓSITO.

Assim como um empresário preciso de um plano de negócios para abrir uma empresa, todos nós, cada um de nós, individualmente, precisa de uma PLANO DE VIDA. As empresas crescem e prosperam porque elas investem, administram e tem um plano de crescimento, de expansão. Nossa vida não pode ser diferente. Temos que ter metas em nossa vida profissional e pessoal.

Plano de vida: este é um dos segredos da prosperidade!

C = G + LT

Estive lendo um blog a um tempo sobre tecnologica que falava sobre a diferença entre pessoas com e sem sucesso em suas carreiras profissionais em tecnologia. Resolvi traduzir e adaptar pois acredito que serve para todas as profissões. O texto original pode ser encontrado em: http://www.ericsink.com/Career_Calculus.html

Ao que parece, a diferença entre pessoas que se destacam em suas carreiras das demais está no fato de que as que se destacam entedem o segredo da primeira derivada.

E você pensou matemática nunca seria útil

Para quem já estudou cálculo, lembrar-se das aulas introdutórias? Provavelmente não porque achava que nunca iria usar na vida. Porém, nos primeiros capítulos do seu livro de cálculo encontra-se uma dica sobre o segredo de sua carreira.

Mas, para quem nunca estudou cálculo e para quem esqueceu, a derivada representa a taxa de variação de uma função, levando-se em consideração a valor das demais variáveis. No caso da sua carreira, a outra variável é o tempo. A equação de base para a sua carreira é algo parecido com isto:

C = G + LT

C é Cluefulness (em português algo como conhecimento). Define-se como uma medida de suas capacidades, conhecimentos, sabedoria e domínio de sua profissão. É a medida de quão valioso você é para um empregador e de quão bem sucedida é a sua carreira. No gráfico de sua carreira, C é o eixo vertical.

G é Gifting (ou dom). É definida como o montante dos recursos naturais, ou seja, dons lhe foram dadas "na fábrica". Para cada indivíduo, G é uma constante (não há como ganhar ou perder um dom), mas ele definitivamente varia de pessoa para pessoa.

L para Learning (aprendizado). É definida como a taxa que você ganha (ou perde) conhecimento ao longo do tempo.

T para Time (Tempo). É o eixo horizontal da sua carreira no gráfico.

Como você pode ver acima, o seu sucesso profissional é determinado por três variáveis, das quais apenas uma você pode controlar:

  • Você obviamente não pode controlar T. O Tempo passa no mesmo ritmo para todos.

  • Você também não pode controlar G. A verdade é que algumas pessoas são naturalmente mais espertas do que você é, e isso não pode ser mudado. Mas G não é o único a determinar o seu sucesso. Conheco profissionais quem nasceram com o dom para fazer algo, e ainda assim têm carreiras medíocres. E também há pessoas menos "talentozas" com carreiras de muito sucesso.

  • Você pode fazer escolhas que afetam o valor de L. Na verdade, você faz escolhas que afetam o valor de L, todos os dia, sabendo ou não.

Foco sobre a primeira derivada

Velhos hábitos não morrem facilmente. Dar foco na primeira derivada pode ser algo muito difícil de fazer, pois nossa inclinação natural é de se concentrar em C.

  • Ficamos pensando por que alguém pegou a promoção.

  • Pensamos no porque do chefe não valorizar nossas ideias como as dos outros.

  • Quando nos candidatamos a uma vaga de emprego, apresentamos um currículo preenchido com todas as nossas qualificações e dando ênfase de como nosso C é elevado.

Nos convencemos de que o problema está no fato das pessoas parecerem não saber o quão inteligentes somos. Com o tempo, passamos a acreditar que o importante não é a nossa real inteligencia, mas sim o grau de inteligencia que os outros nos atribuem.

Preocupar-se em como as pessoas percebem o seu valor C é um desperdício de tempo. A chave para uma grande carreira está na concentração em L, a primeira derivada da equação. L é a taxa na qual o seu conhecimento está mudando ao longo do tempo. A real valor de C em qualquer momento é geralmente uma distração. Só uma pergunta importa: A cada dia que passa, você está adquirindo ou perdendo conhecimento? Ou você está na mesma?

Parece óbvio? Mas não é. A maioria das pessoas não percebe, e você vai deixar seus colegas comendo poeira se você perceber. Para a maioria das pessoas, L é igual a zero. Assim, qualquer valor positivo para L pode destacá-lo na multidão.

Quando você faz de L um número positivo, você está trabalhando para ter uma grande carreira. G já não importa mais. Está ficando cada dia mais conhecedor, e isso significa que as oportunidades serão melhores no futuro.

Aprendizagem Constante

Mas como você vai manter L positivo sempre? Não é provável que você tenha uma grande carreira se tiver L acima de zero apenas de vez em quando. Precisamos de "aprendizagem constante".

Queremos que aprender seja um processo, não um acontecimento. Ter a primeira derivada positiva constantemente não é apenas uma questão de cursos. Trata-se também de sua postura no trabalho a cada dia. É uma postura de constante vontade de aprender .

Quais oportunidades de aprendizagem você tem em um típico dia de trabalho? Para quantos desses dias você pode fazer de L um número positivo?

Infelizmente, estas são perguntas que você tem que responder por si mesmo. Quando você começar a olhar para as coisas deste ponto de vista, você vai encontrar as suas próprias maneiras de estar constantemente aprendendo. As especificidades dependem quase totalmente de você e do seu ambiente de trabalho.

Porém há um grande fator que limita L para muita gente. As mais importantes experiências de aprendizagem do nosso dia-a-dia de trabalho são as oportunidades de aprender com nossos próprios erros.

Aproveite seus erros

Nossos erros são os picos de nossas oportunidades de aprendizagem. O valor de L é fortemente determinado pela forma como lidamos com esses erros.

Todos nós cometemos erros de vez em quando, mas nem sempre aprendemos com a experiência. Porque não? Muitas vezes, o motivo pelo qual nós não aprendemos a partir de um erro é porque estamos ocupados demais tentando escondê-lo.

A melhor aprendizagem ocorre quando optamos por reconhecer nosso erro e tentar corrigí-lo. Infelizmente, isso vai contra a nossa tendência natural. Quando cometemos algum erro, a última coisa que queremos fazer é ascender uma luz em cima para que todos possam ver. O que nós realmente queremos fazer é escondê-lo e torcer para que ninguém note. E com isso perdemos uma grande oportunidade de aprender.

Às vezes pegamos tanta pratica em esconder erros que aprendemos a escondê-los de nós mesmos. Quando alguma coisa saiu errado, qual é a sua primeira reação? Você simplesmente tende a culpar alguém? Pessoas com um positivo L são mais propensos a investigar imediatamente para ver se foram elas que causaram o problema. Assumir este tipo de postura significa que você é rápido em reconhecer seus próprios erros e têm confiança para processá-los.

Assim, você pode escolher apenas uma das seguintes opções:

A --Gerenciar sua carreira.

B -- Gerenciar a percepção dos outros sobre você.

Escolha a opção A e sua carreira vai ser excelente. Escolha a opção B e a sua carreira irá estagnar.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Motivação X Inspiração


Quantas vezes já nos sentimos inspirados a fazer algo? Ou será que estávamos motivados?

Será que sabemos diferenciar estes dois sentimentos tão comuns? Bem, como palavras, podem até parecer sinônimos, mas pelo menos para mim, tem um significado um tanto quanto diferente.

A palavra inspiração vem de inspirar, ou seja, o ato de introduzir ar nos pulmões. Também significa estimular o pensamento ou a atividade criativa. Aparece subitamente por estarmos em contato com algo ou alguém, ou mesmo do nada. De repente ela aparece e nos agracia com uma ideia, solução ou mesmo vontade de realizar algo. Mas as vezes tende a desaparecer com a mesma velocidade com que apareceu. Mesmo assim, nos faz sentir algo diferente. Gosto de pensar que somos nós mesmos enaltecendo nosso próprio ego. Foi criada por nosso interior, e por isso mesmo nos identificamos tanto com nossa criação, que parece até ser um retrato de nós mesmos.

A motivação remete à curiosidade, ao interesse em algo. Geralmente a motivação se mantém enquanto cultivamos algo que a sustente. Ficamos extremamente motivamos quando recebemos incentivo de pessoas sobre algo que queremos concretizar. A motivação parece sempre ser mais concreta que a inspiração. Não é pra menos que o próprio significado da palavra refira-se a razão, fundamento.

A motivação está na moda. Na empresas, em nossa vida, todos procuram meios de motivar as pessoas. Embora substancialmente sejam apenas "motivos" para realizar algo, nos confere um sentimento de auto-realização quando os resultados transparecem através de nossas ações. O que realmente pode ser um fator que por si só renove nossa motivação.

Tanto a motivação quanto a inspiração são sentimentos individuais, e se manifestam das mais diferentes formas em cada um de nós.

Pensando bem, a inspiração pode nos motivar, e a motivação pode nos inspirar.

Bem, talvez estes sentimentos estejam bem próximos um do outros, mas garanto que o que me motivou a escrever este texto foi pura inspiração!

Aliás, inspiração passada. Como mencionei anteriormente, a inspiração tem o péssimo costume de aparecer e desaparecer repentinamente. Acho que o maior problema com a inspiração seja a "enxurrada" de coisas que aparecem de uma vez na mente. Toda vez que acontece, tento organizá-las para me lembrar delas depois. Mas, pelo menos no meu caso, nunca consigo me lembrar exatamente, parece que sempre falta um pedaço. Por isso sempre que posso, tento anotar. Porém, confesso que não é nada fácil.

A inspiração é um dom; a motivação é a iniciativa. Nem todos nascemos com inspiração divina, mas todos nós temos o poder de tomar uma iniciativa.

domingo, 12 de abril de 2009

Tempo para ter tempo


Em 1982 Lulu Santos já dizia em sua música "Tempos modernos" que "hoje o tempo voa amor". Ou seja, 27 anos atrás alguém já dizia que o tempo "escorre pela mãos".

Todo este tempo se passou e agora talvez o tempo não só voe, como também se teleporte. Certa vez quando ainda estava iniciando o colegial, a alguns anos atrás, me lembro que vi uma matéria que dizia que a imensa maioria das pessoas vivia o passado, algumas o futuro e apenas alguns poucos privilegiados viviam o presente. Estranho pensar, mas pareço viver o futuro o tempo todo. Todos os dias temos que cumprir prazos, datas... todos os dias nos programamos para o dia seguinte.

Vemos notícias agora que já estão defasadas, lançamentos ultrapassados. E o tempo, cada vez mais, passando mais rápido. De repente, nos damos conta que nos teleportamos 5 ou 10 anos no futuro. Talvez mais. E nos recordamos que não fizemos nada de significativo para a humanidade.

Aliás, o que realmente importante ocorreu em nossas vidas nos últimos anos? Vivemos na monotonia do novo, do lançamento, do inédito, de ultima hora. Precisaríamos até mudar o termo "de ultima hora" para algo como "de ultimo segundo". Uma hora é muito tempo de algo novo nos dias de hoje.

Espero que eu continue encontrando um tempo para ter tempo de . . .
Epa! Acabei de lembrar que agora estou sem tempo de continuar escrevendo.

sábado, 11 de abril de 2009